Transformar cada verbo em movimento. Coreografar o exercício do cotidiano. Expressar sentimentos, deixar o amor fluir. Apaixonar-se. Explorar os limites do corpo, tudo o que ele é capaz de fazer em cima de um palco. Suar. Sentir que cada movimento, cada gesto, faz parte de um todo. Deixar que o corpo tente desprender-se dele mesmo. Esticar. Perceber a intenção do outro para a sincronização dos movimentos. Ouvir. Explorar todos os espaços, exercer a criatividade. Improvisar. Encontrar na música a possibilidade de externar as coisas da mente através do corpo. Entregar-se. Enfrentar os limites físicos e criativos. Superá-los. Estudar com os mais experientes e aprender a melhorar. Observar. Entender o sentido de cada gesto, cada ação, cada frase. Dedicar-se.
O parágrafo é uma tentativa, ainda que pequena, de traduzir o significado da dança pra mim. O dia de hoje, 29 de abril, Dia Internacional da Dança, trouxe uma bagagem de sentimentos nostálgicos e atuais. Depois de mais de 10 anos longe da dança – dos cinco aos 10 anos eu fiz balé clássico, na Escola de Teatro e Dança da UFPa (ETDUFPa) – eu finalmente consegui voltar a fazer o que hoje eu classifico como “minha terapia”. Na Cia. Experimental de Dança Waldete Brito eu percebi, aos 22 anos, que o dançar ainda faz parte de mim, ainda pertence a mim. Fugi do balé clássico por querer fugir de normas. Entreguei-me à liberdade da Dança Contemporânea. Confesso estar apaixonada.
A dificuldade de desenvolver cada movimento é visível, para qualquer um – basta assistir a qualquer apresentação de Dança Contemporânea, ao vivo ou mesmo na internet. Às vezes, ao final da aula, paro para acompanhar o ensaio dos bailarinos da Companhia – que atualmente estão trabalhando/viajando com o espetáculo (Des)Vestidos. Tudo parece tão impossível! Admiro cada bailarino por conseguir desenvolver, tão naturalmente, cada movimento e por conseguir decorar toda a coreografia do espetáculo. Balé parece bem mais fácil – Natalie Portman que me desculpe, mas eu estou sendo bastante sincera.
Fato é que estou realizando um sonho: o sonho de poder voltar a sentir a dança. E a Contemporânea, com toda a sua complexidade, tornou-se, de longe, a minha categoria favorita. Uma pena Belém ainda não ter acordado para a beleza e benefício da Dança Contemporânea: a Cia. Da Waldete Brito é a única, até onde eu sei, que oferece essa modalidade aqui na capital. Sorte a minha já ter sido aluna da Waldete, na ETDUFPa, e já conhecer a competência que ela possui.
Para encerrar, desejo que todos aproveitem esse dia para conhecer um pouco mais sobre as diversas modalidades de Dança, em especial a Contemporânea. E que dancem, dancem muito! Porque dançar é sentir, é viver, é abstrair!
O parágrafo é uma tentativa, ainda que pequena, de traduzir o significado da dança pra mim. O dia de hoje, 29 de abril, Dia Internacional da Dança, trouxe uma bagagem de sentimentos nostálgicos e atuais. Depois de mais de 10 anos longe da dança – dos cinco aos 10 anos eu fiz balé clássico, na Escola de Teatro e Dança da UFPa (ETDUFPa) – eu finalmente consegui voltar a fazer o que hoje eu classifico como “minha terapia”. Na Cia. Experimental de Dança Waldete Brito eu percebi, aos 22 anos, que o dançar ainda faz parte de mim, ainda pertence a mim. Fugi do balé clássico por querer fugir de normas. Entreguei-me à liberdade da Dança Contemporânea. Confesso estar apaixonada.
A dificuldade de desenvolver cada movimento é visível, para qualquer um – basta assistir a qualquer apresentação de Dança Contemporânea, ao vivo ou mesmo na internet. Às vezes, ao final da aula, paro para acompanhar o ensaio dos bailarinos da Companhia – que atualmente estão trabalhando/viajando com o espetáculo (Des)Vestidos. Tudo parece tão impossível! Admiro cada bailarino por conseguir desenvolver, tão naturalmente, cada movimento e por conseguir decorar toda a coreografia do espetáculo. Balé parece bem mais fácil – Natalie Portman que me desculpe, mas eu estou sendo bastante sincera.
Fato é que estou realizando um sonho: o sonho de poder voltar a sentir a dança. E a Contemporânea, com toda a sua complexidade, tornou-se, de longe, a minha categoria favorita. Uma pena Belém ainda não ter acordado para a beleza e benefício da Dança Contemporânea: a Cia. Da Waldete Brito é a única, até onde eu sei, que oferece essa modalidade aqui na capital. Sorte a minha já ter sido aluna da Waldete, na ETDUFPa, e já conhecer a competência que ela possui.
Para encerrar, desejo que todos aproveitem esse dia para conhecer um pouco mais sobre as diversas modalidades de Dança, em especial a Contemporânea. E que dancem, dancem muito! Porque dançar é sentir, é viver, é abstrair!