Um
trabalho feito a muitas mãos. E não só agora durante esses últimos meses, mas
durante toda uma trajetória de vida que foi trilhada até aqui. Porque o tema
escolhido para concluir esse longo caminho que foi a minha graduação diz muito
sobre mim, sobre os que me rodeiam, sobre as relações que construí, sobre as
influências que recebi. É claro que não poderei aqui citar o nome de todos os
que me ajudaram a chegar onde cheguei, que me ajudaram a realizar esse sonho
que já me pareceu quase impossível e que agora finalmente se tornou realidade.
Mas alguns não podem deixar de serem lembrados, sob a pena de cometer uma
imensa injustiça.
A
começar pela minha professora e orientadora Maria Ataíde por ter me inspirado
com suas aulas e por ter colaborado de forma decisiva na percepção de que
seguir minha trajetória acadêmica estudando teledramaturgia seria, e tem sido,
a melhor opção, a que mais tinha a ver com minha própria história de vida e
gostos pessoais. Obrigada por todos os ensinamentos, por toda a paciência e por
ter acreditado em mim. Agradeço ainda aos outros (bons) professores que
passaram por minha trajetória acadêmica inspirando, estimulando e fazendo
entender os benefícios de estudar, como é o caso de Renilda (Uepa), Jessiléia
(Uepa), Vânia (Unama), Relivaldo (Unama), Rosane (UFPA), Netília (UFPA), Fábio
(UFPA), Reg (UFPA) e Alda (UFPA).
Aos
meus amigos de infância e da adolescência que acompanharam e fizeram parte do
início da construção dos meus principais sonhos. Alguns repensados, modificados
ou até mesmo abandonados no caminho, porque não tinham razão de ser. Outros que
persistiram e se fortificaram ao longo dos anos. Aos queridos Mariana, Ricardo,
Louise (e Renan), Nathalia e Amanda, obrigada por ainda se fazerem tão
presentes na minha vida adulta.
Como
todos, ou quase todos, sabem, minha trajetória acadêmica foi um tanto quanto
longa e tortuosa para que eu conseguisse chegar onde queria. Ao longo desses
sete anos dedicados ao Ensino Superior, fiz poucos, muito poucos, mas
extremamente valiosos amigos. Da Uepa, a Lívia com sua voz tão doce de ouvir.
Da Unama, Paloma, Lívea e Aninha
e Enderson, que me ajudaram na construção deste trabalho.
Da UFPA, hoje minha segunda casa, Natália (representando o Verotake), Bianca e
Elisa (representando a Muvuca), moças tão lindas e que me fizeram tão bem nos
últimos meses junto a esses grupos de pessoas incríveis e trabalhadoras,
dispostas a transpor barreiras para a realização de sonhos coletivos sem nunca
perder o sorriso no rosto.
À
Anne por ter sido a primeira pessoa a me estender os braços e a me acolher na
UFPA e desde então ter sido tão presente, tão afetiva, tão solidária e generosa
comigo. E isso mesmo de longe, mesmo de Londres. À turma do grupo “Só no
charminho” (Marília, Carol e Felipe Jailson) pelos desesperos e terapias em
grupo via facechat que nos deram o
combustível necessário para não desistir, tudo isso com muito humor. E um
agradecimento mais que especial ao Felipe Jailson por ter sido a minha melhor
companhia online e off-line desses últimos meses. Por ter
cedido os ombros para eu chorar, por ter cedido os ouvidos para eu reclamar,
por ter compartilhado as angústias, as alegrias, as quedas e as conquistas tão
importantes para o nosso crescimento pessoal e profissional. Por ter tido
paciência comigo, por ter me ajudado sempre que precisei, por não me deixar
sozinha nos momentos mais difíceis, por ter me mantido acordada nas madrugadas,
por todos os risos, as histórias, as piadas, as fofocas, os vídeos e os gifs diários, por ter me mostrado uma
verdadeira e profunda amizade com pequenos gestos, palavras e atitudes que
significaram – e significam – muito para mim.
Obrigada também aos amigos e colegas
de profissão que estiveram comigo e me ajudaram muito (muito!) nos meus
estágios. Não citarei todos aqui porque são muitos e não quero cometer
injustiças. Deixo então como principais representantes desse período tão
importante e representativo da minha vida os dois que foram meus chefes por
mais tempo – e, também por isso, os que mais me ensinaram: Edyr e Amanda.
Obrigada, mesmo, por tudo o que fizeram por mim e pela amizade construída! E
agradeço ainda à amizade e parceria incondicionais (e até sobrenaturais) do
casal Aline e Adaucto, encontrado em meio ao dia a dia de trabalho e jamais
perdido - com a bênção da Sophia e o riso inocente da Valentina, minha daminha.
O meu sincero obrigado também aos
amigos conquistados por conta deste trabalho e que me ajudaram imensamente na
construção deste sonho, mesmo de longe: Aletheia e Guto. À Naza e à Neca pelos
caranguejos de sábado, pelo compartilhamento de casa e wi-fi para que eu
terminasse minha pesquisa e pelo tratamento cinco estrelas, respeito,
solidariedade, generosidade e alegria que jamais me foram negadas nem por vocês
nem pela família Bragança. Obrigada também aos meus cunhados e ao pequeno
Guilherme.
E por falar em família, a minha tem
todo um jeitinho especial de ser. Com poucas ligações por sangue, mas fortes
ligações por amor, esse pedaço da minha família escolhida e construída ao longo
dos anos me trouxe tantas alegrias e tantos bons frutos que, devo dizer, é a
melhor família não-sanguínea de todos os tempos. À Aurora, Tarsila e Tâmara (e
Júnior); à Carol, Daniel e Augusto (forte inspiração para a profissão que
escolhi ter); aos meus sobrinhos – lindos, fofos e extremamente amados –
Fernando e João Pedro; à Marcinha e às hoje espacialmente distantes Yza e Lívia.
Muito, muito, muito obrigada por existirem na minha vida. Muito obrigada por
serem tão incríveis, tão amáveis e tão presentes. Agradeço também às famílias
sanguíneas Almeida e Ferreira pelos encontros, pelas alegrias, pelas boas
lembranças e ainda pela saudade do convívio que alimenta e fortalece o amor
(beijos, Íris e Lucinha).
Pelos últimos três (lindos) anos, eu
não poderia jamais deixar de agradecer ao Pedro(x). Porque desde que começamos
a namorar muitas coisas boas aconteceram, muitos sonhos foram realizados,
muitos objetivos foram alcançados e juntos amadurecemos, aprendemos diariamente
um com o outro e construímos uma relação de amor baseada na amizade e na
parceria, no companheirismo incondicional que nos ajudou a chegar aonde
chegamos e ainda vai nos levar para onde queremos. Este trabalho também foi
construído por ele que jamais deixou de acreditar que eu conseguiria.
À minha Gordinha (representando
também, em memória, meu irmão Ângelo) que tanto me enche de orgulho e tanto me
faz acreditar na bondade e na generosidade do ser humano; que todos os dias
invade a minha rotina com amor e alegria imensos, com um sorriso sincero em
meio às grandes bochechas, com os lanches e Danettes, com as ajudas oferecidas
e também as pedidas, com as horas do chamego, com a compreensão e com o
gigantesco apoio dado à conclusão desta fase da minha vida.
Obrigada ao meu pai por ter
acreditado e investido em mim, por entender as minhas escolhas e apoiá-las,
pela educação que me ofereceu, pelas alegrias, pelas tantas e boas lembranças
registradas na memória, em fotos, em vídeos. Obrigada pela paciência e pelo
carinho, por ter me acompanhado nessa difícil trajetória em busca de um
diploma, em busca de recompensar por tudo o que foi feito por mim ao longo
desses meus 25 anos. Agradeço por toda a ajuda e por toda a demonstração de
amor, afeto e orgulho que muitas vezes pude ver só pelo brilho dos olhos.
E finalmente, mas não menos
importante, à minha mãe por não ter deixado de cumprir o papel de acolher,
confortar, educar, apoiar, ajudar, aconselhar e acreditar que sonhos podem ser
realizados desde que nos esforcemos para isso. Foi dela que herdei minhas
principais qualidades: a determinação, a persistência e a total falta de
talento para desistir de um objetivo, de um sonho. Obrigada ainda por toda a
alegria e por toda a beleza de uma vida inteira dedicada a ser feliz.
OBRIGADA!