PS: O trailer é um tanto fraco, longe de passar a emoção do filme, mas é sempre bom conferir, né?
quarta-feira, 22 de agosto de 2012
Uma comédia que de “intocável” não tem nada
PS: O trailer é um tanto fraco, longe de passar a emoção do filme, mas é sempre bom conferir, né?
quarta-feira, 25 de julho de 2012
Vida de Cachorrete
Au au auauauera au au auauauera au au auauaaaa
segunda-feira, 25 de junho de 2012
Mary & Max: uma lição sobre autismo e amizade
Apesar de ter sido classificado pela crítica especializada como “comédia”, o filme me fez chorar (tá, tem alguns momentos que são engraçados, mas é aquele engraçado do tipo “rir pra não chorar”, sabe?), trouxe lembranças um tanto quanto amargas (além dessas das quais falei) e as boas também. Sem dúvida, é um daqueles filmes que a gente coloca no cantinho especial da prateleira cinéfila.
sábado, 16 de junho de 2012
Dos abraços
Com silêncio. Com gritos. Com giros ou balanços. Rosto a rosto. Rosto no peito. Com peito aberto. Com carinho. Com desejo. Paixão. O início.
Com todos os braços. Ou só com dois. Sincronizados. Desajeitados. Sutis. Exagerados. Sozinhos. Duplos. Coletivos. Desconfortáveis. Fofinhos.
Abraços! De desdém, falsidade. Por educação, conveniência. Sem vontade, intimidade. Por pena. Ironia. Maldade.
Abraços! Dos sinceros. De amizade. De amor. De mãe e de pai. De alegria. Euforia. Surpresa. Parabéns.
De tristeza. De lamento. De saudade. De consolo. Refúgio. Esconderijo. Despedida. Reencontro. Paz.
Abraços! Com tapa nas costas. Com cafuné. Com aperto na cintura quebrando as costelas. Batendo as orelhas. Quebrando brincos. Puxando o cabelo. Amassando a roupa. Desfazendo o penteado. Cheirando a cabeça ou o cangote. Deitando no ombro.
Abraços! Em pessoas. Em árvores. Em travesseiros. Segurando roupas, bolsas, discos, livros. Presentes.
Abraços! De tudo. De todos. Pra sempre. E só. Nada mais!
sexta-feira, 8 de junho de 2012
Pré-CLIC discute as novas possibilidades no audiovisual
Mais informações você confere aqui.
quarta-feira, 6 de junho de 2012
Vida de Jornalete (Paródia de Vida de Empreguete)
Quando chego da minha pauta, quero ir pro bar
Tá sempre cheia a Redação, eu faço texto e ligação
E o editor quer ver defeito até onde não há
Queria editor aqui no meu lugar
Eu ia rir de me acabar
Queria editor aqui no meu lugar
Com cinco pautas pra entregar
Queria editor aqui no meu lugar
Com pauta REC pra entregar
sábado, 21 de abril de 2012
“Eu sinto como se a gente nunca tivesse terminado”
Assim, Marisa Brito resumiu um dos momentos mais aguardados da música paraense: a volta, ainda que só por uma noite, da saudosa A Euterpia! O local não poderia ser mais adequado: o palco do Café com Arte, que já protagonizou shows inesquecíveis da banda em meados dos anos 2000. E o combo A Euterpia + Café com Arte tem um significado especial pra mim: foi por causa da banda, pra ouvir ao vivo as músicas que eu já curtia pela rádio, que comecei a frequentar o Café e a mudar, definitivamente (amém!), minha vida social - e musical. Parei de ir às "boatchys", aos pagodes, aos forrós e sertanejos (meldeos!). Eu vivia "drogada" e hoje estou curada. Aleluia, irmãos! Mas enfim, vamos voltar ao show.
O público... (gente, que público!). Não lembro de ter visto algo assim na vida. Lembrei logo do filme O Homem do Futuro em que a máquina do tempo transporta todo mundo para a mesma festa e tudo continua ali, do mesmo jeito. A diferença é que ontem, mesmo com tudo parecendo igual como era antes, todos já estavam cinco anos mais velhos, pelo menos. Mas a paixão por Euterpia continua a mesma. Não há dúvidas! Todos ainda sabiam cantar cada verso de cada música. Pularam, gritaram, se emocionaram. Já eu mal conseguia me mexer, por incrível que pareça. Influência do cansaço, claro – afinal, show do Felipe Cordeiro uma hora antes é pra destruir qualquer pé. Mas a verdade é que eu fiquei hipnotizada. Ver a Marisa com a mesma presença de palco (com certeza, uma das melhores que já vi) fez um filme enorme passar pela minha cabeça durante o show. Confesso que às vezes senti até vontade de chorar. Reviver e relembrar meus 17, 18 anos e tudo de mais lindo que aquele tempo me trouxe, foi uma experiência incrível. Acho que quando inventarem o teletransporte vai ser mais ou menos assim.
Deixando de lado Arrigo Barnabé e Veneza, que são clássicas e, óbvio, deixaram todos enlouquecidos no Café, o momento mais surreal pra mim foi a Marisa cantando Lusco Fusco. Aí foi nostalgia injetada na veia! Fechei os olhos e sumi dali. Sei lá em que mundo fui parar, só sei que foi assim: lindo!
O show foi curto, algumas músicas ficaram de fora porque a banda não estava completa e quase não tiveram tempo de ensaiar e blábláblá. Foi mesmo uma participação especial, como dizia no cartaz da festa. Mas acredito que todos tiveram a mesma sensação que a Marisa: a banda parecia nunca ter terminado. Parecia nunca ter parado de tocar o repertório consagrado. Os anos pareciam não ter passado. E a Marisa (aquela fofa!) estava tão à vontade quanto antes. Saudade tem dessas coisas.
Impossível não pensar nas clássicas perguntas “Por que acabou? Será que nunca mais volta?”, mas, como a própria Marisa disse, é bom saber que estão todos bem, felizes, seguindo outros caminhos e realizando outros sonhos. Só tenho a agradecer à Euterpia, à Marisa e ao Café por terem atendido ao meu pedido – que fiz por várias vezes, durante todos esses anos, bem baixinho, quase como uma prece. Muito obrigada, de verdade! Foi inesquecível! E, claro, voltarei a pedir por outros momentos como o de ontem. Vai que...